Para quem ganhou ou perdeu peso, o constrangimento de dar um tiauzinho é quase unanime.
braquioplastia – ou lifting do braço – está virando tendência em muitos países. De acordo com a American Society of Plastic Surgeons, houve um aumento de quase 5% nos últimos dez anos. Nos Estados Unidos, ao menos 15 mil braquioplastias são realizadas anualmente e esse número vem subindo. No Brasil e em países da Europa e América Latina esse cenário se repete, na medida em que mais e mais mulheres querem desfrutar da liberdade de acenar para os outros com confiança, sem constrangimento.
De acordo com o cirurgião plástico Vitorio Maddarena Junior, diretor da Clínica Maddarena, em São Paulo, os tecidos dos braços se tornam flácidos por conta da idade, da gravidade e depois de uma perda acentuada de peso. Seja qual for o motivo, a situação pode ser agravada ainda mais se o sedentarismo contribuir também para a flacidez dos músculos. “Quando a paciente é jovem e está com os braços flácidos (principalmente depois de perder bastante peso), começamos orientando um programa de exercícios para fortalecer a musculatura, especialmente do tríceps (que se estende profundamente do ombro ao cotovelo nessa região). Dois a três meses depois, a paciente passa por uma reavaliação. Se a pele apresentar boa elasticidade e a paciente estiver com condições de saúde adequadas, fazemos a braquioplastia”.
Maddarena diz que a braquioplastia também é muito comum em quem passou por perda ponderal – principalmente depois de ser submetido à cirurgia da obesidade.
“A gastroplastia provoca alterações metabólicas importantes no pós-operatório. Quase sempre, homens e mulheres recorrem à cirurgia plástica para retirar o excesso de pele e moldar o novo corpo depois da gastroplastia”.
Cirurgia plástica após cirurgia da obesidade
Em média, um ano depois da cirurgia da obesidade – quando o paciente está pesando entre 30 e 50 quilos menos – há uma sobra de pele que pode chegar a 15 quilos, dependendo do caso. Essa perda impactante de peso resulta em flacidez da pele do abdome, mamas, coxas e braços. Apesar de estar mais otimista quanto à sua saúde e qualidade de vida, neste ponto o paciente ainda não está com a autoestima equilibrada. Daí a importância de recorrer a um bom cirurgião plástico para melhorar o contorno corporal.
Depois de uma perda de peso importante, é comum haver sobras de pele nos membros superiores e inferiores. Braços e coxas apresentam excessos tanto de pele, como de tecido gorduroso. A região mamária também é acometida pela flacidez e mamilos voltados para baixo – tanto em homens quanto em mulheres. Na região do abdome é comum o aspecto de ‘avental’, com os excessos de pele formando dobras sobre a região pubiana. Em alguns casos, isso acaba contribuindo para o aparecimento de intertrigo – um tipo de assadura decorrente da proliferação de microrganismos em ambientes com acentuada umidade e dificuldade de higienização.
“A cirurgia do contorno corporal visa a corrigir essas deformidades, melhorando não só a saúde como um todo, como também contribuindo para que o paciente tenha êxito em sua nova identidade visual”, diz Maddarena. “Outro ponto fundamental é avaliar adequadamente os pacientes submetidos à gastroplastia, haja vista que a cirurgia de emagrecimento em muitos casos pode causar déficit de absorção de alguns nutrientes, resultando em anemia, baixo índice protéico e algumas desnutrições específicas. Nada que não se corrija, mas é importante estar atento”.
Fonte: Dr. Vitorio Maddarena Junior (CRM 64.301)
cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
www.clinicamaddarena.com.br