Category: Odontologia

Formada turma de especialização em Endodontia na EAP da APCD-RP

especialização em endo (44)Com aulas teóricas, clínicas e laboratoriais, os novos especialistas, no decorrer do Curso de Especialização em Endodontia da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD – Ribeirão Preto, devidamente supervisionados pelo professores José Antonio Brufato Ferraz, Artur Rocha Martine e equipe, resolveram 1.200 casos, desenvolvendo procedimentos especializados,valores estimados em R$ 800 mil reais.

 

Depois de dois anos de estudos, com priorização para as atividades clinicas, os novos especialistas se revelam realizados pela conquista. Para marcar mais essa realização, a entrega de certificados aconteceu em confraternização, no último dia 22 de junho, em Ribeirão Preto. São eles: Ana Carolina Menezes Baldin, Aderlei Xadi, Ana Flavia Policici Maida, Aniele Santolin, Caio Cesar Pereira, Cátia Cristina Janjaco Martini, Danilo Dalroberi Neto, Gustavo Adriano Juliate e Rafael de Paula Medonça.

 

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“Hoje somos especialistas e graças a vocês, saímos daqui com uma enorme bagagem profissional e um amadurecimento tanto profissional quanto emocional”, salientou Dra. Aniele Santolin – a oradora da turma. “Novas oportunidades e novas conquistas, certamente, estarão próximas. Desejo a todos vocês SUCESSO! “ enfatizou, Rocha Martini. “Vocês tiveram o mais moderno e relevante da área, a vitória é grande e é de vocês”, pontuou Brufato Ferraz.

 

 

 

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EAP – Escola de Aperfeiçoamento Profissional

Av. do Cafe, 1080 – Ribeirão Preto
Informações: (16) 3630- 0711, ou acesse: www.apcdrp.com.br/Cursos

Endodontia – Especialistas estimulam ações preventivas

A Endodontia é a especialidade da Odontologia responsável pelo tratamento da patologia da polpa dentária, popularmente conhecido como “nervo” e dos tecidos que rodeiam as raízes. É indicado nos casos de alterações por cárie, fraturas dentárias, trauma dentário, trauma ortodôntico, lesões endo-periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodônticas. O tratamento endodôntico (“desvitalização”) visa a manutenção do dente na cavidade oral, e a saúde dos tecidos periapicais.

 

Hoje existem técnicas para tratamento em uma única sessão. Depois do tratamento endodôntico, a restauração da parte visível do dente (coroa) deve ser efetuada, no prazo máximo de um mês, seja ela uma restauração convencional ou uma coroa fixa. Existem casos em que podem surgir um fracasso num tratamento endodôntico prévio, sendo necessário o retratamento endodôntico do dente. Higienização adequada, visitas periódicas ao dentista são ações preventivas eficazes para preservar o dente e o canal.

Halitose – Como acabar com o mau hálito

É fundamental, antes de iniciar o tratamento, da halitose ou mau hálito, fazer
o diagnóstico etiológico, para determinar a causa. As causas podem ser diversas, entretanto, a maioria dos casos, cerca de 90 a 95% ocorrem por desordens na cavidade bucal, sendo a mais comum a placa bacteriana. São fatores desencadeante da halitose a má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, abscessos, menor produção de saliva, ressecamento da boca, decorrente de jejum prolongado. Os demais casos – extra-bucal – de 5 a 10 % a outros fatores: quadro inflamatório nas vias aéreas, as doenças gastrointestinais, sistêmicas ou metabólicas, tabagismo, consumo excessivo de álcool, ingestão de certos alimentos. Profissionais de diversas especialidades da Odontologia explicam como evitar e tratar a Halitose.

 

A halitose costuma não ser percebida pelo portador do distúrbio, no entanto, mas chega a provocar repulsa nas pessoas do seu relacionamento. É possível medir o grau da halitose utilizando aparelhos como o halímetro. Existem alguns modelos portáteis que permitem aos pacientes controlar a intensidade do distúrbio. A halitose não é uma doença, mas um sintoma de que algo não vai bem no organismo. Por isso, destacam os especialistas, é fundamental determinar a causa do odor desagradável na boca, para introduzir o tratamento que, ás vezes, pode exigir a participação de especialistas em diferentes áreas. Na maioria das vezes a halitose é controlada com uma boa higiene bucal, remoção da saburra e enxagues com produtos específicos. Entretanto, o mau hálito pode ser sintoma de doenças ou disfunções importantes e neste caso é fundamental procurar ajuda profissional.

 

linda_editUm dos fatores causadores da Halitose é a cárie, principalmente as extensas e abertas. O alerta é da Dra. Tatiana Gonçalves – que atua como Endodontista. Segundo ela, nestes locais os alimentos podem ser acumulados e geralmente não são totalmente removidos no momento da higiene bucal. Quando a cárie é profunda pode atingir a polpa dentária, provocando as pulpites (inflamações da polpa) e possíveis focos de material purulento por infecções pulpares.
“O odor é muito desagradável e é por este motivo que há o mau hálito. A única solução é tratar aquele dente que está causando esta complicação. Isso se resolve fazendo o tratamento da remoção dessas cáries ou o tratamento Endodôntico (canal)”, explica Dra. Tatiana Gonçalves, recomendando como prevenção a visita regular, a cada 6 meses, ao Cirurgião-Dentista.

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De acordo com Dr. Antonio Borin Neto – especialista e mestre em Ortodontia, especificamente na sua especialidade a halitose está ligada diretamente a escovação, o paciente que usa aparelhos fixos e quanto mais aparelhos a situação fica ainda mais delicada. “O paciente precisa escovar sempre após cada refeição, tanto as principais quanto as fora de hora ou complementares, nas principais não deixar de escovar também a língua”, recomenda Dr. Borin Neto.

 

edme.2_editDe acordo com a cirurgiã-dentista – Dra. Edme Mello, que atua como Odontogeriatra, a halitose é bastante frequente no paciente idoso, devido a vários fatores, como: xerostomia fisiológica, alterações neuromusculares que causam dificuldade de mastigação, articulação, deglutição, e também higienização, presença de doenças sistêmicas, como diabetes; ingestão de medicamentos que alteram a qualidade e quantidade de saliva, respiração bucal, apnéia do sono, etc.“O enfoque deve estar principalmente no controle da automedicação, ingestão de água e orientação sobre higiene e alimentação.” salienta Dra. Edme Melo.

 

regisO implante é hoje a mais frequente escolha para casos de perda de dentes e a sua permanência na boca depende da manutenção feita pelo paciente, envolvendo uma adequada higienização, orienta Dr. Regis Peporini – especialista em Implantodontia. Segundo ele, o mau hálito pode ocorrer não devido ao implante e sim por uma má higienização. A higienização do implante pode ser complementada com escovas interdentais, que possibilitam a limpeza da região entre os dentes e a gengiva sem traumatizar os tecidos e os implantes, explica o implantodontista. “O descuido com a higiene dos implantes pode causar não só halitose, como o surgimento de doenças peri-implantares, reações inflamatórias ao redor dos implantes, além de comprometê-los, podem afetar a saúde como um todo”, alerta Dr. Regis Peporini.

 

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Acupuntura na Odontologia

Promover saúde requer responsabilidade, amor e, sobretudo dedicação. A saúde começa pela boca. Relaciono sempre meu trabalho com qualidade de vida, vislumbrando sempre a possibilidade de educar e conscientizar o paciente de sua responsabilidade frente a sua saúde como um todo. Essa é a afirmação da Dra. Odinê Bechara. A especialista ressalta os benefícios da acupuntura nos tratamentos odontológicos. Abaixo na íntegra as suas colocações.

 

UNI– Como a acupuntura vem se destacando na Odontologia?
Dra. Odinê: Apesar da Acupuntura ter mais de 5000 anos, seu uso na área Odontológica é relativamente recente. Tem sido uma ferramenta muito utilizada como um recurso clinico e terapêutico muito interessante e efetivo. Tem se destacado também na comunidade odontológica devido ao seu crescente número de trabalhos científicos publicados. Tornou-se hoje uma opção a mais de terapia, em que o profissional, além de adquirir novos conhecimentos, encontra um campo aberto a novas pesquisas na área de saúde.

 

UNI– Como funciona o tratamento?
Dra. Odinê: A Acupuntura visa tratar o todo ou seja, o chinês estuda o doente e não a doença em si. Para a elaboração de um protocolo de tratamento é necessário uma anamnese criteriosa. São feitas avaliações através de um questionário especifico baseado na Medicina Tradicional Chinesa, onde colhemos dados sobre seus hábitos de vida, alimentação, alterações sutis (como as emoções), métodos de palpação dos músculos envolvidos no processo de dor , pulsologia, avaliação da língua, desgastes atípicos nas restaurações, entre outros. Em seguida o paciente é submetido as sessões de Acupuntura sendo reavaliado a cada sessão.Existem técnicas auxiliares como o uso de aparelhos como Hai-hua, moxabustão, uso de ventosas, magnetoterapia ou ainda aplicação de laser e eletroacupuntura.

 

UNI– Por que usar a acupuntura na odontologia?
Dra. Odinê: Por várias razões, principalmente porque a Acupuntura tem se mostrado uma técnica de tratamento conservadora onde são obtidos resultados satisfatórios sem o uso de medicamentos devolvendo qualidade de vida ao paciente. Essa técnica milenar visa restabelecer a saúde, interferindo e harmonizando sua energia através dos meridianos( canais de energia onde se encontram os pontos de acupuntura) que estão associados a órgãos e vísceras. Sintomas como dores de cabeça, dores na face, na ATM, nuca, ombro, ouvido, entre outros, podem ser indícios de distúrbios na articulação temporo mandibular (ATM) comprometendo assim, os músculos que realizam os movimentos da boca. Dentre os benefícios desta técnica contamos com efeitos analgésicos e anti-inflamatórios que relaxam, controlam a ansiedade, o stress e a dor, como também aumentam a resistência imunológica do individuo. As dores Orofaciais, por exemplo, se apresentam muitas vezes de forma intensa, causando irritação, diminuindo a produtividade do individuo e afetando sua vida diária.Também tem sido utilizada na analgesia dentária ou como complemento da anestesia e no pré e pós cirúrgico devida a sua ação anti-inflamatória.

 

UNI – Acupuntura substitui a anestesia do dentista?
Dra. Odinê: Penso que não é esse atualmente o foco. Não se trata de diminuir e sim somar recursos. A acupuntura deve ser vista e utilizada como recurso terapêutico efetivo pelas inúmeras atuações e bons resultados que apresenta. No pré-atendimento odontológico, pode ser de grande valia para pacientes ansiosos e com fobia a tratamentos odontológicos, assim como para pacientes hipertensos e portadores de doenças sistêmicas, possibilitando um atendimento menos traumático. Cada caso é um caso, o bom senso nos permite sempre boas escolhas. Sei de colegas inclusive que já fizeram exodontias (extrações) somente com o uso da Acupuntura.

 

UNI– Onde as agulhas são aplicadas?
Dra. Odinê: As agulhas são aplicadas em acupontos (pontos de acupuntura) ao longo dos Meridianos, que são os canais de energia que de alguma forma estão bloqueados causando dor. Estes pontos podem ser locais e sistêmicos. No tratamento que realizo em minha clínica faço uso de várias técnicas conforme a necessidade do paciente. Antes do agulhamento é necessário uma assepsia na região, com álcool 70%. Hoje contamos no mercado com agulhas descartáveis que oferecem mais segurança ao paciente.

 

UNI– Existe alguma contraindicação?
Dra. Odinê: De uma forma geral o tratamento com acupuntura não possui contra- indicação, entretanto a literatura cita que devemos evitar o seu uso em pacientes que apresentem estados excessivamente debilitados, como embriaguez,excesso de fome, sede e sudorese.

 

 

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Odinê Bechara
Acupunturista: Formada pelo Instituto Brasileiro de Acupuntura.
Aperfeiçoamento na Xiamen University ( CHINA)
Acupuntura Sistêmica | Dor Orofacial | DTM | Neuralgia | Bruxismo
Cirurgiã Dentista: Estética Dental I Reabilitação Oral I Endodontia Especializada.
Rua Cap. Adelmio Norberto Silva, 570, Sala 26 I Ribeirão Preto – SP
Fone (16) 3911 7017 – [email protected]

Ausência de Dente – Agenesia dentária

Por Luciana Pires

 

Agenesia significa a ausência de formação de um ou mais dentes. A ausência dos dentes é determinada por observação direta durante o exame clínico e deve ser confirmada por um exame radiográfico.

 

Sua etiologia pode estar relacionada a doenças virais, distúrbios endócrinos, fatores traumáticos, infecciosos, hereditários ou genéticos. Destes, o fator hereditário é considerado a principal causa da agenesia dentária. Os dentes mais acometidos por esse problema são os terceiros molares, incisivos laterais , segundos pré-molares e incisivos centrais inferiores. Muitas vezes o paciente pode ter a falta de mais de um dente.

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A agenesia dentária é um fator importante no estabelecimento de maloclusões e o paciente deve ser acompanhado, desde cedo, por um odontopediatra e um ortodontista. O ideal seria que se pudesse fazer uma radiografia panorâmica em todos os paciente por volta dos 6 anos de idade. Com isso poderíamos detectar precocemente algumas agenesias e isso ajudaria no planejamento do caso do paciente: tratamento ortodôntico, tratamento estético através do recontorno anatômico de coroas dentárias, ou ainda, a manutenção do espaço do dente ausente para futuro implante.

 

O tratamento escolhido dependerá da severidade de cada caso.

 

Luciana Pires é Ortodontista e atua na Estudare.

Rua 7 de Setembro, 2150 – Ribeirão Preto – SP
Fone (16) 16 3321-6000 – [email protected] I www.estudare.com.br