O Programa de Atenção a Pacientes com Disfunção Temporomandibular do município de Santa Rosa de Viterbo-SP, foi objeto de estudo realizado pelo cirurgião-dentista Dr. Antônio Carlos Ferreira, na conclusão de sua especialização em Saúde Coletiva pela FUNORP – Fundação Odontológica de Ribeirão Preto, vinculada à FORP – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP, sob orientação da Profa. Dra. Soraya Fernandes Mestriner.
Este programa foi idealizado, e é coordenado, pela cirurgiã-dentista Dra Ira Cristina Uekama, graduada em odontologia pela UNESP-Araçatuba, com mestrado na área de Odontologia Restauradora (Oclusão) pela FORP-USP, especialista em Saúde Coletiva pela FOP-UNICAMP e colaboradora do Serviço de Oclusão, Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial do Projeto DAPE da FORP-USP.
De acordo com Dra Ira, as disfunções temporomandibulares (DTM) podem ser definidas como um conjunto de alterações articulares e musculares no aparelho mastigatório. “Estas disfunções são caracterizadas por dor, ruídos articulares e funções irregulares da mandíbula. Devido à importância da cavidade bucal em funções básicas como a mastigação, deglutição, fala e expressão das emoções, as manifestações da DTM e outras condições de dor orofacial fundamentam a hipótese de que essa doença tem um impacto significativo na qualidade de vida”, ressalta.
Antônio Carlos Ferreira, Ira Cristina Uekama,Priscila Calderero, Melissa Melchior e César Bataglion |
Para atender os pacientes que apresentavam essas queixas, com o apoio do Prof. Dr. César Bataglion, foi promovido curso de capacitação dos profissionais municipais, com o objetivo de identificar alterações ligadas às DTMs, e assim realizar um exame clínico mais qualificado e abrangente. Posteriormente os profissionais de odontologia, fisioterapia e fonoaudiologia frequentaram o Curso de Extensão Universitária realizado na FORP-USP.
Conclui-se que a iniciativa possibilitou um passo importante na busca pela construção de um modelo de atenção à saúde pautada nos princípios do SUS de integralidade, universalidade, equidade, que prioriza ações de promoção de saúde, e não apenas no controle da doença.
“Devido à importância da cavidade bucal em funções básicas como a mastigação, deglutição, fala e expressão das emoções, as manifestações da DTM e outras condições de dor orofacial fundamentam a hipótese de que essa doença tem um impacto significativo na qualidade de vida.”
Fonte: Dra Ira Cristina Uekama: [email protected] ou no tel (16) 3626-4036