O corpo é formado por aproximadamente 70 a 75% de água. Em sua formação, eis com quanto a água contribui: 85% das células do cérebro humano, 75% nas células dos músculos, 85% do sangue e 25% na constituição dos ossos. Essa é a prova de que a água é fundamental para a manutenção da vida do homem na Terra. Estudos recentes dirigidos por pesquisadores da área de nutrição afirmam que a base da pirâmide alimentar é a água – o que significa dizer: não adianta nada ter uma alimentação rica e completa de nutrientes se o consumo de água não é feito de forma satisfatória.
A franqueada de Ribeirão Preto e a Purific matriz trouxeram a Ribeirão a pesquisadora, Prof.ª Dra. Rosângela Bergamasco, do Departamento de Engenharia Química da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que palestrou sobre “A importância da água” para mais de 80 pessoas no Hotel Taiwan. Segundo ela, uma perfeita hidratação é essencial para uma vida saudável. O processo de hidratação-desidratação resulta no chamado “balanço hídrico”, que diz respeito ao controle natural do corpo sobre a quantidade de líquidos ingeridos e o volume que sai pela urina e pelo suor, o que determina a quantidade de água necessária no decorrer do dia.
A quantidade de água recomendada é de 2,5 a 3,0 litros por dia. Para crianças, idosos e atletas, entretanto, é sempre recomendada uma quantidade maior.
“Quando existe a sensação de sede, o corpo já está desidratado: o alerta é dos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um ‘alarme’. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais nas artérias e veias. Por isso, o corpo ‘pede’ água. A informação é passada ao cérebro, a pessoa sente sede e sai em busca de líquidos”, explica Dra. Bergamasco.
A seguir na íntegra as colocações da Dra Rosangela Bergamasco sobre água, purificação e a Purific:
UNI: Quando devemos ingerir água?
Dra. Rosangela Bergamasco: Não devemos esperar pela sensação de sede para começarmos a ingerir líquidos, pois, nesse ponto, já estamos ficando desidratados. Entre os sinais, percebemos o aumento da frequência cardíaca, as pálpebras e mucosa da boca que ficam secas, e a saliva, que fica mais espessa (grossa). A urina se torna mais escura e perde o volume. Apesar de sucos e chás hidratarem, nada como beber um copo d´água de boa qualidade e purificada.
UNI: Por que purificar a água?
Dra. Rosangela Bergamasco: Um dos problemas mais sérios enfrentados atualmente em âmbito mundial é o da poluição das águas naturais por contaminantes (tanto biológicos quanto químicos), fazendo com que não se considere segura nenhuma fonte de água superficial – o que torna obrigatória uma fonte de tratamento.
De todas as impurezas que podem estar presentes na água, existe uma preocupação especial com os contaminantes biológicos como os microrganismos patogênicos, pois as doenças diarreicas decorrentes de agentes bacterianos, virais ou parasitos causadores de gastroenterites e hepatite viral pertencem ao grupo mais importante de infecções relacionadas com a água, e são a principal causa de morbidade e mortalidade infantil.
Para manter a qualidade da água até o consumidor final, entretanto, as Companhias Municipais de Água não têm escolha: introduzem compostos à base de cloro nas estações de tratamento (ETA) com o objetivo de matar germes, bactérias, coliformes fecais e outros microrganismos prejudiciais à saúde. Se, por um lado, o cloro cumpre ao seu propósito, por outro, sua grande concentração pode causar doenças sérias ao corpo humano. Como se não bastasse, a qualidade da água também pode ser comprometida devido a uma série de fatores como a manutenção e monitoramento inadequado dos sistemas de tratamento, a descontinuidade do fornecimento, e a ausência de rede de esgotos que possibilita a entrada de água contaminada na rede e que é levada à caixa d’água do usuário na fase seguinte de fornecimento. Além disso, avarias nas tubulações e a assepsia precária nas caixas de águas domiciliares (falta de limpeza periódica, caixas sem tampa, etc) também podem contaminar a água na etapa em que é levada até o consumidor.
Para que se tenha uma maior margem de segurança em relação à qualidade da água, o processo de purificação deverá ser sempre aplicado nesses casos.
UNI: Quais os processos de Purificação?
Dra. Rosangela Bergamasco: Através dos processos de remoção de poluentes em águas e da aplicação de materiais com grande capacidade absorvente. O carvão ativado é o mais conhecido deles e tem se tornado uma alternativa economicamente viável. No tratamento de água para consumo humano, o carvão ativado é um dos meios porosos mais utilizados por ter a capacidade de remover o sabor e o odor da água, eliminar contaminantes como metais pesados, gases tóxicos e pesticidas, e reduzir a matéria orgânica natural, limitando assim ao máximo a formação de subprodutos de desinfecção e/ou oxidação, como os trihalometanos.
Entretanto, problemas podem surgir quando alguns microrganismos (preferencialmente as bactérias) aderem aos suportes sólidos de materiais carbonosos. Para evitar essa desvantagem, o carvão é ativado com prata, que possui propriedades antibacterianas. Íons metálicos suportados na superfície do carvão ativado têm sido empregados para alcançar a purificação da água e o efeito antibacteriano, contribuindo de forma significativa para a melhoria da qualidade final da água.
UNI: O que é água alcalina?
Dra. Rosangela Bergamasco: Está cientificamente comprovado que a estrutura molecular da água que circunda as nossas células determina, em última instância, saúde ou doença. Com uma água purificada e com PH levemente alcalino, podemos melhorar nossa saúde e prevenir e auxiliar o tratamento de doenças. Estudos comprovam que a maioria das doenças crônicas desenvolvidas no corpo humano é facilitada pela presença de um meio ácido. Diariamente, nosso metabolismo produz resíduos ácidos que devem ser retirados do organismo para não aumentar o estímulo a alterações celulares e doenças. Assim, quando ingerimos uma água com pH ácido, estamos prejudicando o esforço que nosso corpo faz para neutralizar esses ácidos, e, com isso, em vez de prevenir doenças tomando água, estamos facilitando a sua instalação.
UNI: Por que da redução do Cloro?
Dra. Rosangela Bergamasco: O que preocupa a comunidade científica é que o cloro introduzido na água através de produtos químicos como o ácido hipocloroso e o hipoclorito de sódio reage com outros elementos orgânicos formando diversas toxinas, entre elas os trihalometanos. Essas toxinas, absorvidas facilmente pelo corpo humano, estão ligadas a uma ampla variedade de doenças, que variam desde asma, bronquite e eczema até câncer de mama, câncer de bexiga e câncer colo-retal. A redução de 75% de cloro no processo de purificação contribuirá, assim, para que esses efeitos maléficos causados pelo consumo de cloro sejam minimizados.
A purificação da água contribuirá na redução de microorganismos patogênicos que ainda possam estar presentes na água. Além disso, temos a redução de contaminantes químicos, como, por exemplo, a redução de metais pesados, fármacos, pesticidas etc. que ainda podem estar presentes mesmo em quantidades permissíveis pela portaria vigente nº 2914 do Ministério da Saúde.
UNI: E quanto às tecnologias usadas pela Purific?
Dra. Rosangela Bergamasco: Tecnologias inovadoras para o processo de purificação da água com carvão ativado impregnado com prata em harmonia com outros meios porosos, tais como puricel e oxipuri, visando garantir a qualidade da água para o consumo humano, foram inseridas no mercado pela Empresa Purific, contribuindo para a remoção de contaminantes químico-físicos e microbiológicos com o objetivo principal de melhoar a qualidade de vida dos consumidores.
A Empresa Purific está no mercado há mais de 15 anos e, consciente de toda a problemática abordada com a qualidade da água atualmente, está sempre inovando e buscando novas tecnologias para garantir a qualidade da água purificada em seus purificadores. Essas inovações tecnológicas colocadas no mercado são provindas de vários anos de pesquisa e parcerias com pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá.
A Empresa investe hoje em pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias para garantir o controle de qualidade de seus produtos no mercado. Como resultado destas pesquisas já foi realizado o depósito de uma patente entre a Purific e UEM (Universidade Estadual de Maringá).